Não podemos “descartar” nenhum dos pontos acima. Mas calma, precisamos entender o que é realmente o Yoga e de onde ele surge.
Não temos datas precisas sobre o Yoga, mas nos textos muito antigos dos Hinos Védicos (por volta de 1.500 a.c.) e nas Upanishadas (cerca de 1.000 a.c.) temos indícios sobre a origem do Yoga. Naquele contexto, tudo se volta a espiritualidade, culto das divindades, o questionamento do universo e a natureza da realidade. A busca pela união do ser com o divino, com o supremo (no contexto da Índia dessa época, o conceito de divino não estava ligado a uma doutrina religiosa específica). Tempos de sábios que transmitiam seus ensinamentos oralmente aos seus discípulos e, somente muito tempo depois, os textos começam a serem escritos.
Um pouco mais para a frente, a palavra Yoga surge no texto clássico “Sutras de Patanjali” (por volta de 200 a.c.). A palavra “yuj” (que em sânscrito significa unir, juntar), dá surgimento a descrição de Yoga nessa obra: “Yoga é o recolhimento das atividades da mente”.
Com o passar dos tempos, o Yoga foi se expandindo para outras fronteiras além da Índia (não podemos esquecer que a Índia foi domínio da Inglaterra por quase 100 anos) e sendo estudada pela ciência do século passado até os dias de hoje.
Mas, apesar de todo avanço, temos que nos lembrar que o Yoga propõe um caminho entre o nosso corpo, nossa mente e nosso espiritual. Nos proporciona um encontro com a nossa essência, com o divino que habita em nós. Nos indica um caminho para dentro, onde podemos encontrar a paz, a felicidade e o amor que habitam o nosso ser.
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