Uma prática de yoga sempre é recheada de posturas, sejam elas completamente paradas ou em movimento. Cada vez que montamos uma postura, ficamos por algum tempo ali estabilizados (ou tentando nos estabilizar) e depois desmontamos essa mesma postura, o professor sempre nos convida a “observar” determinadas partes do corpo ou das sensações que aquele movimento ou postura nos proporciona naquele momento.
Por vezes, realizamos posturas alinhadas com a respiração, em outras a respiração fica livre. E vamos prestando atenção como o fluxo da respiração se dá naquele momento e como ele interfere ou não na postura. Vamos ganhando mais consciência corporal, como nosso corpo reage a determinado movimento, quais são nossos limites físicos e com isso vamos ampliando a percepção de nós mesmos naquele momento. Vamos tendo mais atenção ao momento presente.
Aqui também podemos trazer um conceito bem importante do yoga sobra a não-violência (Ahimsa). Um olhar mais gentil sobre nós mesmos, um respeito aos nossos limites físicos daquele momento, um autocuidado e exercitamos a autocompaixão. Todos esses, conceitos importantes nessa jornada.
Parece tudo muito simples né? Mas muitas vezes não é. Nossa mente se distrai o tempo todo. Muitas vezes não observamos com atenção o que fazemos. E isso vale não somente durante a prática de yoga, mas nos vemos comumente em situações da nossa vida cotidiana.
Esse autoconhecimento (limites, possibilidades, sensações, emoções) vai nos permitindo novas percepções. Vamos ampliando limites. Vamos aprendendo a estar mais presentes. Reconhecer comportamentos e resultados. E essa consciência ampliada nos possibilita melhores escolhas.
Nas práticas do yoga, esse olhar cuidadoso para dentro, para reconhecer verdadeiramente quem somos, amplia não somente nossa consciência corporal. Amplia a visão de mundo externo e como queremos estar nele.
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