Primeiro vamos esclarecer o que é Sadhana. Uma das traduções do sânscrito mais usadas para esta palavra é “prática pessoal”. Mas também encontramos como “realização”, “direção de um alvo”.
Pessoalmente gosto de pensar no Sadhana como um caminho espiritual, onde as práticas diárias conduzem para este propósito.
Somos seres individuais e únicos nesse mundo. Cada pessoa tem o seu Sadhana, o seu caminho, a sua construção pessoal. Cada caminho é único portanto. Vamos trilhando e abrindo nosso caminho a cada prática, a cada dia.
Por isso ouvimos tanto que devemos praticar o Yoga diariamente. A cada momento que fazemos um asana, um pranayama ou um momento de concentração e meditação, nos possibilita uma nova experiência. E cada experiência carrega seus efeitos no nosso corpo e mente. Repetimos as práticas e o “caminho” vai se abrindo aos poucos, vai ficando mais fácil as percepções do que vai se passando dentro de nós em cada momento. Vamos trilhando o tal “autoconhecimento”.
Podemos repetir um determinado asana por vários dias e termos percepções diferentes. Isso ocorre porque não somos os mesmos todos os dias. Sofremos influência do externo, das nossas emoções, do nosso corpo físico.
Não precisamos de pressa. Não vamos a lugar algum, além de dentro de nós mesmos. Vamos abrindo a trilha com aquilo que temos no momento. Vamos ganhando confiança e algumas satisfações no caminho. E isso vai nos motivando a praticar novamente e novamente.
Não sabemos qual é o ponto de chegada deste caminho. Importante mesmo, sabermos a direção. O resultado é o fruto do nosso crescimento espiritual. Da conexão entre a nossa mente, nosso corpo e as nossas emoções. Da conexão entre o nosso ser e o divino.
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